Uma boa dose de criatividade por parte dos professores pode fazer com que soluções simples facilitem o aprendizado do aluno. Exemplos? A fita adesiva que fixa o papel na carteira, para que o aluno com deficiência motora possa escrever sem que a folha escorregue, um jogo da memória feito com relevo para os alunos cegos ou softwares que lêem em voz alta o que está escrito na tela. Tudo isso pode ser chamado de tecnologia assistiva, ou seja, toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar maior independência, autonomia, qualidade de vida e inclusão social da pessoa com deficiência.
O Censo Escolar 2006, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), contabilizou 375.488 matrículas de alunos com deficiência na Educação Básica e um crescimento de 76,4% no atendimento em classes comuns. Isso indica que a educação inclusiva no Brasil vem se ampliando. Do total de matrícula, 17,6% correspondem à Educação Infantil, 65,4% ao Ensino Fundamental, 1,7% ao Ensino Médio e 15,3% à Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional. Os dados também mostram que o acesso ao Ensino Superior ainda é um privilégio de poucas pessoas com deficiência. Há cerca de 5.392 matrículas, sendo que 1.665 correspondem aos alunos com deficiência visual. É bom lembrar que a maior parte se concentra nas instituições privadas.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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