segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais que abrir os olho, é preciso abrir a mente!

Trabalhar com o deficiente visual na escola não é uma tarefa fácil. É preciso, antes de tudo, quebrar preconceitos. Saber agir diante de uma pessoa que tem problemas de visão torna-se necessário, pois só assim é possível ajudar essa pessoa de fato.
O primeiro passo é estudar o assunto, descobrir meios facilitadores no processo educacional. Tanto para professores quanto para alunos. O projeto pedagógico também deve ser direcionado, respeitando os limites. É certo que não há instrumentos disponívieis, pessoas devidamente treinadas e materiais específicos. Apesar disso, sabe-se que há alguns programas de computador que podem ser usados como um ponto de apoio.
Uma outra forma que se pode usar para minimizar o problema é procurar mostrar para toda a comunidade, objetivando o entendimento das reais dificuldades enfrentadas por alguém que possui uma deficiência visual, os obstáculos que elas podem enfrentar no ambiente através de uma simulação da situação. Ex.: Vendar os olhos das pessoas para que elas andem pela escola, sentindo 'na pele' as dificuldades pelas quais um deficiente visual passa.
Estudar braille, que não é uma linguagem fácil, é uma outra saída, pois através dela é possível dar autonomia ao portador de deficiência visual. Sabe-se muito bem que não é fácil encontrar pessoal capacitado para tal tarefa, instrumentos de estudo, objetos facilitadores. Recursos tecnológicos existem, porém a grande maioria muito caro. Contudo, há empresas que já usam em seus rótulos a linguagem braille. Ainda engatilhamos, mas podemos fazer alguns avanços.
Trabalhar a educação pensando na diversidade existente, é trabalhar passando informações e aprendendo ao mesmo tempo. É uma forma de valorizar o indivíduo, respeitando-o e aprendendo a vivenciar a diversidade.

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